Temos aqui uma seleção de algumas mensagens que recebi nos últimos meses, tanto neste site como por meu trabalho com a LordCão -Treinamento de cães, e que ilustram as dúvidas e problemas de muita gente.
Retirei os nomes das pessoas por motivo de privacidade assim como informações repetitivas e sem utilidade.
Destaquei algumas frases nas perguntas que ilustram o assunto principal das mesmas, para facilitar.
Para comprar um bom filhote, não só puro, mas dentro do padrão e com todas as seleções necessárias você tem que acima de tudo selecionar o criador. Digo isso pois para quem não conhece bem a raça é realmente difícil diferenciar um bom filhote de um ruim, então o que te resta é acreditar em quem está te vendendo. Mas algumas coisas podem ajudar.
1. Quem são os pais e que documentos possuem. Filhotes sem pedigree muito raramente serão bons. Um pedigree custa R$30,00, então, nenhum bom criador deixa de registrar seus filhotes todos. Os pais da ninhada têm que ter controle de displasia coxo-femural e de preferência terem participado de alguma exposição para serem avaliados, e devem ter feito teste de índole . Se você for de algum estado que tenha clube especializado, cheque com o clube quais criadores são sócios e cumprem o regulamento de criação.
2. O estado dos cães. Nenhum bom criador vai ter cães confinados em pequenos espaços, sujos, magros ou cheios de vermes. A desculpa que "filhote é sempre assim" e que a cadela fica horrorosa por causa da ninhada é mentira, é só visitar um bom canil para conferir.
3. Pressa de vender. Um bom criador não tem pressa em vender seus filhotes pois sabe que o que é bom não "encalha", e ele tem espaço e condições para mantê-los pelo tempo necessário. Geralmente tem reservas feitas e só começa a entregar os filhotes aos 50 dias, NUNCA antes. Os filhotes saem vermifugados e com a primeira vacina.
4. Preço. Um bom filhote não custa menos de uns R$800,00. Um bom criador não vive de vender filhotes, mas investe muito em seleções, exposições, coberturas e cuidados, então pede um preço justo. Se algum filhote tiver alguma falta pode ser vendido mais barato com a condição de não reproduzir.
Com esses 4 itens já dá para você selecionar um bom criador, e conseqüentemente um bom filhote. Dê uma olhada no site, no texto " escolhendo um filhote" para mais dicas.
A ideia que as pessoas têm de cães adultos é muito errada. Muitas vezes o cachorro adulto é uma opção muito melhor que o filhote pois além de menos bagunceiro e menos estabanado, já se pode ver como é o seu caráter. É um erro achar que qualquer filhote, só porque foi criado com a gente desde pequeno, vai ser bom para nossos filhos. Assim como as pessoas, cachorros têm caráter e temperamento, e isso independe da criação. Portanto, se esse cachorro do teu amigo é "gente boa" não tem porque ele não se adaptar bem na tua casa. Faça um teste levando as crianças até a casa dele para ver como ele se comporta com elas. Mas nunca se esqueça: crianças menores que 10 anos e cachorros NUNCA devem ser deixados sozinhos juntos. É claro que nas primeiras semanas ele vai estar se adaptando e deve ser respeitado. Aliás, ensinar as crianças a respeitarem o cão é tão importante quanto ensinar o cão a respeitar as crianças. Valeria a pena investir em treiná-lo pois isso reforça os laços entre você e ele e faz com que ele te obedeça no dia a dia. Todo cachorro deveria ser treinado pois torna a relação com os donos muito melhor já que ele aprende a tua "linguagem" Mas todo treinamento deve ser feito sempre na presença e com a participação de vocês, nunca só o treinador e o cão. Castrá-lo também pode ser uma boa idéia, pois além dos benefícios para a saúde, diminui a dominância dele, o que faz com que fique mais paciente com os pequenos e mais obediente. Então ... na minha opinião, se você gosta dele vá em frente, e seja muito feliz.
Entendo suas dúvidas, afinal, vemos muitas informações por aí, e um monte de gente que não entende nada de cachorro acha que pode dar palpite. Além disso, tem a mídia, que nunca mostra a história completa quando algo acontece, e nos deixa sem saber de quem realmente é a culpa nos acidentes (que posso te garantir que em 90% dos casos é dos humanos ...).
Mas vamos lá. O temperamento de qualquer cão é 50% genético, 50% criação. Os problemas que vemos acontecer com os rotts, geralmente vêm de uma mistura das 2 coisas. Cães geneticamente ruins e falta de conhecimento por parte dos donos.
Ou seja, a primeira coisa a fazer é comprar um bom filhote, vindo de um criador sério, que entenda de temperamento e crie seus cães dentro do que se espera para a raça. Os pais do filhotes têm que ter controle de displasia, e se forem do Rio ou São Paulo, certificado de Apto a Reprodução do RottRio ou da APRO. O temperamento dos pais tem que ser equilibrado e a ninhada bem cuidada. Filhotes sem pedigree e sem nenhum controle têm muito mais chance de dar problemas no futuro.
Fora isso, vocês têm que se informar em como educá-lo corretamente, dando carinho, atenção, disciplina e limites. O filhote tem que ser muito socializado e aprender a gostar de pessoas amigas da família. Isolar um cão não o torna um bom guarda, só o torna desequilibrado. Aulas em grupo, ou um treinadr que trabalhe sempre junto com o dono são as melhores opções. Educação começa desde pequeno, prender um cão para que ele não faça bagunça ou pule na gnte não ensina nada, só deixa o cachorro mais ansioso.
Quanto ao seu outro cão, por ser mestiço de pastor (mesmo o belga) existe uma grande chance de vir a brigar com o rott quando este último tiver mais de 1 ano. Seria melhor pegar uma fêmea. Na verdade, mesmo sem este fator seria melhor para vocês pegarem uma fêmea pois elas são menores e menos dominantes, sendo mais indicadas para quem não tem experiência com raças de temperamento forte.
Fora isso tudo, vocês têm que levar em conta se vale mesmo a pena ter um rott. Se seus pais têm medo e não vão confiar no cachorro, é melhor ter outra raça na qual eles confiem, pois esta desconfiança vai ser sentida pelo rott, fazendo com que ele também não confie em vocês. Geralmente as pessoas que têm medo prendem o cachorro e não socializam, e aí sim acabam criando um problema. Converse seriamente com eles sobre isso e veja se estão dispostos a lidar com esse medo, e se envolver com o cão, treiná-lo, educá-lo e torná-lo parte da família.
Filhotes nessa idade são cheios de energia mesmo, o que temos que fazer é direcionar essa energia para comportamentos construtivos e brincadeiras aceitáveis.
O primeiro passo é ter muitos brinquedos (pelo menos uns 8), de texturas diferentes: um osso de couro, um de verdade, um casco de vaca, uma bola de borracha, um brinquedo de corda e um de plástico, são alguns exemplos.
Depois, quando o filhote estiver sem supervisão, deve ter acesso restrito à casa, até mesmo para não se machucar enquanto destrói as coisas. Ou seja, quando ela for ficar sozinha, deve ter seu cantinho aconchegante com seus brinquedos e água.
Quando ela estiver acompanhada e solta, a palavra mágica é supervisão. Alguém tem que ficar de olho nela para repreendê-la quando agir errado e mostrar como é o certo. Ela quer correr, levê-a para fora, quer roer, dê um osso, agarrou sua calça, não brinque, faça-a soltar e sacuda um brinquedo para chamar a atenção dela. Fora isso, sempre dê atenção quando ela estiver calminha. Um erro comum que cometemos é não dar bola quando o filhote está quietinho, mas pararmos de fazer o que quer que seja quando fazem uma besteira, então o que eles aprendem é que para ter nossa atenção devem fazer a besteira!
Para terminar, nunca é cedo para se começar exercícios básicos de obediência. Aprender a usar guia, sentar, deitar, ficar, etc, pode ser uma boa brincadeira, que ao mesmo tempo já dá ao filhote o hábito de obedecer. Só não se pode exigir muito, nem castigar, mas fazer da obediência um hábito saudável e prazeroso.
Nossos filhotes saem a partir dos 50 dias, vermifugados, vacinados e microchipados. Eles vão acompanhados de: protocolo de registro; cópia dos certificados de Permitido para Acasalamento RottRio dos pais; cópia dos pedigrees, súmulas, títulos e laudos de displasia dos pais e cópia do Certificado de Verificação de Ninhada RottRio.
Fazemos reservas somente depois que a ninhada nasce, portanto é só acompanhar pelo site. O preço é de R$ 2.000,00 a R$ 2.500,00 (em 2015). Quanto ao transporte para outros estados, depende. Se for SP ou MG, às vezes conseguimos "caronas" nas épocas de exposição. Para outros estados ou se formos mandar via aérea, temos as despesas da caixa, do GTA, do Atestado de Saúde e do envio em si. Também é preciso que o aeroporto de destino seja a uma ou duas escalas do Rio, para não estressar demais o filhote. O preço depende do estado, por causa do vôo.
Sinto muito por seus cães, é muito triste perdê-los assim.
Não só na minha criação, mas em qualquer criação selecionada, você tem a vantagem de saber o histórico genético do filhote que está comprando. Quem são os ancestrais, se estão vivos, como é sua saúde, e que problemas possuem (o cão perfeito ainda não nasceu ...) Se for um criador sério, ele/ela vai saber te dar essas informações. Levando em conta uma vida média de 10 anos, e uma diferença de digamos R$500,00 a R$700,00 acho que é um investimento que vale a pena.
Lá em casa, por exemplo, crio a 11 anos, e perdi ano passado minha primeira matriz, aos 9 anos e meio, de endocardite (infecção no coração), mas na necrópsia, descobrimos que ela estava começando um câncer de pulmão, e que morreria em 3 ou 4 meses ... Infelizmente, rott têm muito câncer, principalmente por volta ou a partir dos 10 anos. Este ano perdi o que foi meu primeiro cão, aos 11 anos de câncer linfático. Ele nunca reproduziu pois tinha displasia coxo-femoral. Tenho amigos aqui no Rio que perderam cães com câncer aos 7 anos, o que já é mais raro, e outros que duraram até os 13 ou 14 anos, o que também não é muito comum.
Da minha linhagem, sei que a grande maioria está viva bem, graças a Deus, mas também agora é que meus primeiros filhotes estão fazendo 11 anos...
O problema dos cães sem pedigree é que geralmente são criados por pessoas sem conhecimento, que cruzam cães fora do padrão, sem exames de saúde, e até parentes (que eles podem nem saber que são parentes, pois sem o pedigree não se sabe a genealogia do cão!) e não ligam o padrão da raça, temperamento, etc. Problemas até podem acontecer nas melhores famílias, mas é muito mais raro.
Não temos filhote no momento, estamos esperando a Flamme entrar no cio para acasalar, portanto a nova ninhada deverá nascer lá para o fim de fevereiro ou março.
Só uma dica, não abra mão do pedigree, pois ele custa menos de R$30,00, e é o que vai te dar o histórico genético do filhote que está comprando. Quem são os ancestrais, se estão vivos, como é sua saúde, seu temperamento, etc, ou seja, o que esperar de seu filhote. Fora isso, quem não registra seus cães dificilmente faz controle de displasia, estrutura ou temperamento, e por mais que você não vá criar, acredito que queira filhotes saudáveis. Levando em conta uma vida média de 10 a 12 anos, acho que é um investimento que vale a pena.
Espero ter ajudado e boa sorte.
Parabéns pela AAA, ela parece muito bonita.
O Ludwig só poderá começar a cruzar em janeiro, quando fará 1 ano e meio e a chapa de displasia. Mas para que a AAA possa cruzar, seja com o Ludwig ou com outro cão, você precisa tomar algumas providências.
A primeira é fazer a radiografia para controle de displasia dela, para saber como são as articulações dela e com que tipo de cão ela pode cruzar. Isso é feito a partir de 18 meses, e as regras estão no site www.rottrio.com.br, no Regulamento de Criação. Se tudo estiver bem, você precisa trazê-la num evento do Rottweiler Clube para que sejam feitas suas medidas oficiais, súmula e teste de índole, onde um juiz dirá se ela está dentro do padrão da raça, quais suas características mais marcantes e verificará seu temperamento. Não é preciso nenhum treinamento prévio, só se inscrever. É importante fazer isso tudo para que a ninhada tenha o aval do RottRio, e para que tenhamos certeza que estamos ajudando a raça.
A criação de um bom cão de guarda e de família vai depender de uma boa genética + boa educação/treinamento. Ao contrário do que acha comumente, o filhote deve sim conviver com muitas pessoas e ser o mais sociável possível. Só assim ele vai ter segurança e discernimento para atuar quando for preciso e ao mesmo tempo não causar um acidente.
Quanto às crianças, normalmente os rott são muito pacientes e gostam de crianças. O importante é educar o cão e as crianças quanto a limites e respeito. Eu sempre indico fêmea nesses casos e não macho, pois elas são mais pacientes, menores e menos dominantes e fazem guarda do mesmo jeito.
Quanto à questão do fila, se ele é macho um rott macho dificilmente daria certo. Talvês por um tempo, até ele fazer 1 ano e meio ou dois, depois seria briga na quase que certa. Para ter uma fêmea você teria que castrar um dos dois para evitar problemas (10 a 12 "problemas" ...).
Adaptar ao local das necessidades vai depender de vocês educarem, mas é possível.
A água à vontade é ótimo, mas ração não, cães adultos devem comer 2 vezes por dia, quantidades reguladas. Aliás, pelo que você mandou seu fila come 3 kg por dia, o que é absurdamente muito. Se a ração for de boa qualidade ele deveria comer no máximo tipo 1,2kg (se ele for muito grande). Se a ração for de baixa qualidade ele precisaria comer mais, mas com certeza menos de 2 kg. Veja o que está acontecendo, será que ratos ou pássaros não estão roubando a comida dele? Se não pense em mudar a ração pois ele não está absorvendo o que deveria.
Para dicas de como cuidar bem e mais informações sobre a raça, olhe os sites www.lordcao.com.br , www.rottrio.com.br ,www.apro.com.br e www.rottweiler.com.br.
Quanto à fidelidade que você fala no final ... vai depender de você. Escolha um bom filhote e eduque-o bem, dê a ele carinho e atenção, e você terá o melhor amigo do mundo.
Pela idade, essa atitude dela deve ser um teste de dominância, uma "malcriação" para continuar a ganhar carinho. Dificilmente fêmeas de rott dão problemas de agressão com donos, mas para não arriscar, é melhor não deixar isso ir adiante. Quando ela for morder a mão, deixe que morda, e quando ela fechar a boca aperte o maxilar dela (com a mão que está dentro da boca) olhando firme para ela até que ela solte. Provavelmente logo ela desiste. Além disso passa chamá-la para fazer carinho e não esperar que ela peça, na hora de para, diga "chega" e pare, se ela pedir mais, não faça. Para complementar, é importante ter tempo para brincar com ela e dar atenção, e treiná-la em obediência básica. O rott é uma raça de trabalho e como tal deve ser trabalhada para usar sua energia de forma construtiva. Além disso a obediência reforça a hierarquia e os vínculos entre o cão e o dono.
A criação de um bom cão de guarda e de família vai depender de uma boa genética + boa socialização + boa educação/treinamento. Qualquer que seja a raça que você escolha, compre um bom exemplar, de um canil sério que selecione bem cães e não "fabrique" filhotes só para vender. Tenha em mente que esses filhotes vão custar mais caro que os de "fundo de quintal", mas você terá a certeza de levar o temperamento e a saúde que pretende.
Tenha em mente que para ser "vigoroso" com estranhos, um cão tem que ser corajoso e determinado e para isso ele terá que ser seguro e portanto possivelmente mais dominante. Raças tradicionais de guarda como o Pastor Alemão, o Rottweiler ou o Doberman normalmente conseguem unir esse temperamento com uma grande dedicação a seus donos e às crianças (desde que o primeiro parágrafo desta mensagem seja seguido).
Já raças como o Boxer, o Dogue Alemão, o Buldogue Americano ou o Rodesiano são menos dominantes, mas também normalmente fazem uma guarda menos efetiva, ou seja, intimidam, mas nem sempre agem se for preciso. Aí vai depender do que vocês querem.
Ao contrário do que se acha comumente, o filhote deverá conviver com muitas pessoas e ser o mais sociável possível, não só com os donos/caseiros, mas com visitas e amigos. Só assim ele vai ter segurança e discernimento para atuar quando for preciso e ao mesmo tempo não causar um acidente. Depois de 1 ano e pouco naturalmente eles ficam mais reservados com estranhos e começam a "fazer guarda".
Quanto às crianças, normalmente essas raças são muito pacientes e gostam de crianças. O importante é educar ao cão e às crianças quanto a limites e respeito, e NUNCA deixar crianças menores de 10 anos sozinhas com cachorros.
Os sintomas que você descreve não são necessariamente de desvio de comportamento, mas sim de um cão que chegou à idade adulta e está testando seus limites.
O treinamento de obediência melhora isso muito pois reforça a hierarquia da casa, assim como o laço entre vocês. Outra coisa a levar em conta é se ele está sendo bem exercitado e tendo bastante contato com as pessoas da casa, pois a falta disso é geralmente o motivo para o cão não querer ir para o canil. O rottweiler é um cão de trabalho, ele precisa gastar energia de forma direcionada. Quanto à acasalar, só pioraria o caso, pois na cabeça do cão, quem acasala é o líder da matilha, então ...
Ele pode também estar mais protetor por causa da fêmea, querendo mostrar que ela é dele, e isso não tem muito jeito se ele continuar intacto. O ideal para cães de companhia/guarda é a castração. Além dos benefícios para a saúde, diminui em muito a ansiedade e aumenta a atenção na guarda. A única contra-indicação é ele não poder ter filhos nem entrar em exposições, e por isso não se pode fazer em cães de criação. Se esse não for o caso dele, vale a pena. E lembre-se que na hora de treinar, não deixe o cão com o adestrador, o treinamento deve sempre ser feito através de você, com sua presença e participação .
O que seu cão está demonstrando não é uma característica da raça, mas sim um excesso de dominância que pode aparecer em qualquer raça, e que não é desejado.
Sugiro que você comece urgentemente um adestramento de obediência com ele, sempre feito na sua presença e sem violência, nunca deixe-o sozinho com o treinador, ele tem que obedecer a você e não a ele. Você tem que inverter esse quadro e fazer com que ele te obedeça sempre, mesmo nas coisas pequenas. Ele é muito novo para já estar fazendo isso, e tentar te morder é inaceitável. Pode ser que você o esteja educando mal, e sem querer, dando margem a esse comportamento, por isso é importante ajuda profissional. Lembre-se, cão de guarda não é cão maluco, para fazer guarda direito o cão tem que ser confiável e socializado, conviver com a família e se sentir parte dela, respeitando os donos e ganhando carinho e atenção.
Agressividade é uma característica genética, mas o treinamento vai te ensinar a lidar com ele bem.
Vá no site www.lordcao.com.br que tem algumas dicas. Também seria bom pensar em castração, pois não afeta a guarda em nada e vai torná-lo mais confiável, pois com a diminuição da testosterona a agressividade diminui, assim como a dominância.
Dependendo da linhagem, tem rotts que crescem mais rápido ou mais devagar. Por isso, altura e peso são muito relativos, e qualquer tabela seria imprecisa. O importante é ela estar com o corpinho bom, ou seja, nem com as costelas aparecendo quando se mexe, nem com uma capinha de gordura quando passamos a mão pelas costelas. Você deve ser capaz de sentir as costelas dela com facilidade ao passar a mão nela. Morder a mão e chamar para brincar é normal, você pode ir ensinando a ela a não morder e que brincar é quando você quer e não ela. Mas lembre-se que para isso ela precisa de muita atenção e brincadeiras, se não acaba ficando ansiosa. Rotts crescem até 10 ou 12 meses, mas encorpam até os 2 anos, que é quando passam a ser adultos. Alimente-a com uma ração super premium para filhotes até os 18 meses e com certeza ela vai desenvolver tudo o que sua carga genética determinar. Quanto aos passeios, é importante começar o treinamento de obediência, não só para isso, mas para que vocês tenham uma melhor comunicação e você tenha controle sobre ela.
Para estudar um pouco sobre a raça, indico o site www.rottrio.com.br e www.apro.com.br.
Realmente muito se diz sobre esse assunto, e infelizmente muitas pessoas dão informação sem base nenhuma.
Cruzar não faz bem nenhum para o cachorro ou cadela, seja física ou psicologicamente. O que faz bem em ambos os casos é a castração, porque evita vários problemas, entre eles o câncer de mama, se for feita antes do segundo cio da cadela.
Ou seja, se uma cadela não for castrada, tanto faz cruzar ou não, ela terá grandes chances de ter câncer de mama, pois ela terá ciclado (tido cios) várias vezes. Quando ela é castrada, ela pára de ciclar e de ter contato com os hormônios que ajudam a "alimentar" o câncer, por isso diminuem as chances dela desenvolver os tumores (grosseiramente falando). Quando a castração é feita antes do primeiro cio, ou no máximo do segundo, ela nem tem contato, ou tem muito pouco, com esses hormônios, e por isso as chances de ter tumores no futuro caem para menos de 0,5%.
Ou seja, as cadelas da tua mãe tiveram tumores não porque não cruzaram, mas porque cadelas não castradas têm tumor mesmo, quer cruzem ou não.
Minhas cadelas de criação tiveram tumores, assim como as de muitos amigos criadores, justamente porque tiveram muitos cios e ninhadas. E olha que eu só castro assim que tiro de reprodução, e minhas cadelas têm no máximo 4 ninhadas.
Outro problema comum é a chamada "gravidez psicológica" (que é hormonal e não psicológica). Essa também não melhora cruzando, volta no cio seguinte do mesmo jeito. A única solução é de novo a castração pois ela interrompe o ciclo hormonal que causa o problema.
A única vantagem de cruzar um cão / cadela é ajudar a manter e melhorar a raça. Ou seja, se a tua cadela é um bom exemplar e você gostaria de criar, cruze, mas se não, castre que é melhor para ela.
Alguns filhotes demonstram muita dominância nesta idade, é uma forma de tentarem determinar qual será seu lugar nessa nova matilha (sua família). Para saber se se trata de um "bom animal", você pode levá-lo a um criador experiente, ao clube especializado ou kennel clube de sua cidade ou a um treinador com experiência.
Você disse que não tem acesso aos pais, então não temos como saber se ele tem um temperamento geneticamente bom ou ruim. Mais de 50% do temperamento dos cães é genético, o resto é determinado pelo meio ambiente, é nesse que você deverá investir pois a genética já está nele. O melhor é começar educando o cara com carinho e energia. Nada de chineladas, tapas ou gritos, ele escuta 36 vezes melhor que nós, portanto quando não obedece não é por que não está ouvindo ... e gritar só o excita mais. Um "não" em voz baixa e grossa, olhando nos olhos e segurando o focinho costuma resolver a maioria dos problemas. Se ele tentar morder, ou aperte a língua dele com os dedos até que solte, ou tire-o do chão (segurando pela barriga) por alguns segundos até que se acalme. Fora isso, ensine o senta para ganhar comida e biscoitos e nunca brinque de forma bruta tipo cabo de guerra ou luta. A comida tem que ter hora certa e nunca ficar à disposição dele e ele precisa de espaço para brincar e gastar energia. Também seria bom começar logo aos 4 meses um treinamento de obediência básica (sem castigos) , sempre com a sua participação. Nunca deixe seu filhote sozinho com o adestrador, é a você que ele deve obedecer.
Se ele não for melhorando com essas medidas básicas é melhor você chamar um treinador experiente e de confiança para fazer uma avaliação.